“gostei das roupas, da loja, da ideia da marca..., mas pra que esse nome tão hostil*?”
*agressivo, violento, ofensivo, desobediente, malcriado, amargo, azedo, rude, áspero, insultante, amargurado... já ouvimos de tudo. é inegável que o termo “dane-se” pode assumir diferentes intenções.
quando nos jogamos no sofá depois de um dia exaustivo, de regras alheias, pressões e expectativas, enfim nos permitimos ser nós mesmos. é ali, mandando o salto alto pra cima e desabotoando o terno. é dançando esquisito sem se importar com o que vão pensar. é exaltando o genuíno, o espontâneo, o puro que existe em todos nós. é sair de chinelo, despenteado ou extremamente elegante para ir ao mercado. se é a sua vontade, nada mais importa. aceitar sua autenticidade é um momento de catarse individual; quando estamos nos libertando de crenças que nos limitam, somos automaticamente induzidos a descobrir cada vez mais quem somos verdadeiramente.
a busca pela autoconfiança é um processo longo e que gera um bem estar extremo a cada nova descoberta. é isso que nos encanta; é a nossa postura desde o início e assim será. assumir essa posição no mundo da moda é um desafio. estamos imersos em um universo que, historicamente, cria padrões culturais perigosos: beleza, exclusão social, magreza, dinheiro, status, luxo. sabemos o papel da moda dentro da sociedade e fazemos parte de uma nova geração que se preocupa com o futuro. estamos conscientes.